Homenagem <br>a Joaquim Benite
Por ocasião do primeiro aniversário da morte de Joaquim Benite, o presidente da Câmara de Almada Joaquim Judas descerrou, no dia 4, uma placa evocativa do encenador e fundador da Companhia de Teatro e do Festival de Almada no Teatro Municipal que tem o seu nome (TMJB).
A cerimónia pública contou ainda com a presença de Mónica Guerreiro, em representação da Direcção-Geral das Artes, e de diversas personalidades da cultura e das artes nacionais, entre as quais se destacam as actrizes Eunice Muñoz, Cecília Guimarães e Emília Silvestre e o actor Carlos Santos; o jornalista Joaquim Letria; Nuno Carinhas, encenador e director do TNSJ, e Rogério de Carvalho, encenador; o pintor Francisco Ariztía e o artista plástico André Gomes; o arquitecto Egas Vieira, um dos autores do projecto do TMJB; o ex-Secretário de Estado da Cultura, Mário Vieira de Carvalho; e, finalmente, os fiéis e numerosos amigos e público do TMJB.
«Este é um acontecimento cultural», sublinhou Joaquim Judas, «e a cultura tem precisamente a missão de nos fazer perdurar para sempre na memória colectiva. Joaquim Benite não desapareceu, como somos hoje disso prova – nós, o Teatro que tem o seu nome, e a obra que realizou ao longo dos anos.»
Naquele dia, foi inaugurada também, no espaço da livraria do teatro, uma exposição permanente, intitulada «Joaquim Benite – teatro e cidadania». A mostra, evocativa da vida e obra de Joaquim Benite, constitui «um pequeno passo que nos permite sonhar, num futuro próximo, com um passo maior», afirmou Rodrigo Francisco, director da CTA: com «um espaço inteiramente a ele dedicado, onde possamos tornar patente o seu vasto espólio, um espaço dedicado à documentação do conjunto da sua vida e das suas actividades – a Casa Joaquim Benite».